Ofertar tudo de mãos vazias! Como assim?!


Você já ouviu que devemos ofertar tudo ao Senhor. Isso é verdade. Mas e se a verdadeira oferta for suas mãos vazias? Confira neste vídeo, nosso co-fundador Alysson Figueiredo partilhando sobre renúncia, oferta e a pequena via de Santa Teresinha.

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Cristo Rei! Vem Senhor JesusCristo Rei! Vem Senhor Jesus

No último domingo do ano litúrgico, a Igreja celebra a solenidade de Cristo Rei. Nela, somos convidados, não somente a reconhecer a realeza e senhorio de Cristo, mas a desejarmos com sinceridade de coração a participação plena em seu Reino. 

Em 2007, por ocasião dessa solenidade, escreveu Dom Odílio Sherer: “Os primeiros cristãos dirigiam a Cristo glorificado uma belíssima invocação: ‘Maranathá!’ (vem, Senhor)! Na celebração de cada Missa, após a consagração, também nós fazemos a mesma invocação, na ansiosa e alegre esperança da participação plena no reino de Deus”. 

A comunidade Filhos de Maria, desde suas origens, teve a graça de experimentar deste mistério tão bem tocado pelas palavras deste querido cardeal da Igreja. 

Em 1998, a nossa fundadora Érika Vilela e o grupo dos primeiros membros do Grupo de Oração Filhos de Maria realizaram um encontro que mudaria para sempre o rumo de suas vidas. Mais tarde, fruto daquela experiência, nasceria a nossa Comunidade.

Com o doce lema, “Escuto seus passos de ouro no caminho. Ele vem. Ele vem, Ele vem com certeza”, realizava-se em Montes Claros o I Maranathá, nas acomodações do colégio Marista São José. 

A partir dali, todos os anos, muitos homens e mulheres, especialmente os jovens, experimentariam o “Vem, Senhor Jesus”, a cada versão do Maranathá, promovido pela Comunidade Filhos de Maria.

Como os primeiros cristãos, repetimos incansavelmente essa invocação, na certeza de que, desde aqui, ansiamos, com amor apaixonado, a vinda de Jesus e o seu Reino, que não terá fim. 

Alysson Figueiredo, co-fundador da Com. Filhos de Maria

Minha FigueiraMinha Figueira

Refletindo sobre esses 25 anos de Carisma Filhos de Maria, vem a mim a cena evangélica da entrada do Cristo em Jericó. No capítulo 19 de São Lucas é narrado o encontro de Jesus e o publicano Zaqueu. Este, baixinho, não conseguia enxergar o Messias que por ali passava. Subiu então em uma figueira comum àquela região, para poder enxergar o Salvador.

O sicômoro utilizado pelo baixinho Zaqueu não é o protagonista dessa história, mas para mim tem um relevo excepcional. Ao refletir sobre nosso Jubileu de Prata, posso arriscar em dizer que, para mim, essa figueira assemelha-se à minha vocação. Também eu, que ainda não conquistei a estatura do Cristo, precisei e preciso se ajuda para vê-Lo. 

Hoje louvo e bendigo a Deus, por ter-me dado há tantos anos a oportunidade de ver Jesus e por Ele ser visto. Sim, Ele me olhou nos olhos, amou-me e me convidou para cear com Ele. Pequeno que sou, o Bom Deus sabia que eu necessitava de ajuda. Por isso me deu um sicômoro, uma figueira bendita na qual subi há 25 anos e espero permanecer até um definitivo encontro com Ele. 

Plantado pelas mãos de minha fundadora e cultivada pelas mãos de cada irmão que passou por ele, o carisma Filhos de Maria é essa bela figueira, plantada à beira do caminho. Discreta, mas viva. Tortuosa, mas frutuosa. Pequena, mas alta o suficiente para permitir que mulheres e homens pequenos fitem e sejam fitados pelo Amor Misericordioso de Deus encarnado.

Obrigado, Senhor, pelos 25 anos da Comunidade Filhos de Maria! Gratidão à nossa fundadora, ao grupo dos primeiros e a cada membro que tocou de alguma forma essa vocação e que ainda hoje doa sua vida nele, por Amor. Sou feliz por pertencer a um povo, por ter sido olhado por Jesus e por Ele chamado, quando não tinha condições para isso. Sou feliz por ter dentro de mim a graça de um carisma genuíno no coração da Igreja. Talvez não seja coincidência que meu sobrenome, Figueiredo, signifique “lugar onde se cultiva figueira”. Sim, aquele sicômoro sobre o qual um dia subi permanece em mim, crescendo, sendo cultivado. A cada dia essa figueira me levanta e me mostra pra onde devo olhar, lembrando-me que sou pequeno, de onde venho, mas, sobretudo, recordando-me de quem me olha e a quem pertenço.

Alysson Figueiredo, co-fundador da Comunidade  Filhos de Maria