Virtudes de Deus para Deus


Neste vídeo, Alysson Figueiredo e Padre Willian Coutinho, nosso convidado da vez, partilham sobre os ensinamentos de nossa fundadora sobre as virtudes teologais: a Fé, a Esperança e a Caridade! Quer saber um pouco mais sobre essas virtudes? Assista o vídeo!

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Aos aventureiros da Santidade RadicalAos aventureiros da Santidade Radical

Existe uma aventura esperando a juventude despertar, existe um chamado que não quer se calar, existe um tempo novo esperando por você, jovem, que está andando meio perdido e sem direção: 

Saiba que, se você abraçar esse tempo com verdade, liberdade e responsabilidade, esse caminho será repleto de oração e alegria. Acredite, se você está aqui foi porque ouviu a voz do Mestre de Nazaré e se fascinou por Seu olhar

Papa Francisco, nos diz que “a vocação se inicia com um olhar de misericórdia, tanto por parte do Deus que chama quanto daquele que sente no coração o desejo de acolher esse chamado (…) Aquele que se permite discernir a vocação acolhe o Cristo”. Francisco garante que Jesus não faz longos discursos, não apresenta um programa cheio de regras. Ele se limita a dizer segue-me e desperta em seus escolhidos o desejo de colocar-se ao seu dispor, de permanece ao seu lado. 

Você é um desses escolhidos! É como o jovem Samuel pronto para responder: “Eis-me aqui” (cf. ISm 3,10). (Érika Vilela em  Eis-me aqui: Vou ser amor!, 2018) 

Ouvir o chamado de Deus para viver o dom de sua vida e despertar para a espiritualidade, para este mundo que já de vir é acreditar na civilização do Amor, é participar da revolução da ternura e encarnar o Cristo na vida. É participar da comunidade dos bem-aventurados que não conquistaram por si mesmos este título, mas foram lavados e remidos pelo sangue do Cordeiro que os escolheu e escolheu permanecer e caminhar com eles. Quer se aventurar pela misericórdia e ser no mundo a manifestação de um amor que nunca acaba? Vem viver este chamado à santidade radical! Ser santo é ser feliz.  

“A palavra ‘feliz’ ou ‘bem-aventurado’ torna-se sinónimo de ‘santo’, porque expressa que a pessoa fiel a Deus e que vive a sua Palavra alcança, na doação de si mesma, a verdadeira felicidade.” (Papa Francisco, Gaudete et Exsultate, 64) 

Você quer ser feliz? Busque a felicidade radical, radicada e enraizada, em Cristo! Seja um Jovem STD! Radical, viva a Santidade Radical!

 

Ao escolher esta forma de vida, optaste por amar até o fim, até a loucura, até o derramamento do teu sangue, numa entrega verdadeira, oferecendo a Deus um autêntico culto espiritual, obedecendo a Sua voz que nos ensina: ‘Nisto conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros como eu vos amei. (…) Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos’ (Jo 13, 35; 15, 13). (Palavra de Vida, 3 – Érika Vilela)

 

Uma vida que tem desafios e dificuldades às vezes, mas nunca uma vida vazia de sentido. Um aventureiro STD! sabe que seu caminho começa em um Amor ao extremo (Jo 13, 1). E se entrega para encarnar esse amor. Então só vem! Vem ser Juventude STD! e “se lançar nesta divina aventura de amar Jesus e torna-Lo amado entre os homens!” (Érika Vilela).

A misericórdia e o sacerdócio na pandemiaA misericórdia e o sacerdócio na pandemia

(por Padre Marcelo Eduardo)

É complexo o cenário atual.

A pandemia tem revelado corações e intenções. Nessa marca que já supera o prazo de um ano, o Coronavirús exigiu e exige de todos condutas e posturas aquém a expectativas, metas, planos e sonhos.

Todas as áreas humanas foram afetadas e vão, a passos lentíssimos, tateando sobreviver. O tal novo normal é tão novo quanto anormal. Desafiador. O foco está sobre a economia e o trabalho.

No palco da vida (ou da morte) está a saúde, ora louvada, ora vaiada, varrida, banida, exposta ao caos. Nesse elã da vida à morte, saltam aos olhos os protagonistas da linha de frente. São os profissionais da saúde, “que estão na vanguarda arriscando a própria vida para salvar outras vidas”. No entanto, como em todo elenco, há coadjuvantes dignos da atenção dos expectadores. Tantos profissionais de serviços essenciais que nem sempre são listados, mas continuam atuando. Nossa Igreja é mestra em servir sem chamar a atenção… São tantos missionários, religiosos, leigos, irmãos no sacerdócio, tantos servidores do povo que continuam agindo discretamente.

Aqui incido luz sobre a assistência espiritual que tem sido prestada por nós sacerdotes, que temos procurado “ajudar e apoiar a todos, com solicitude pastoral e dedicação evangélica”. Particularmente, nestes tempos marcados por fragilidades e tribulações devidas também à pandemia, as incertezas e medos sobre o futuro e o próprio sentido da vida tem assolado o coração da humanidade e batido às portas dos nossos cofessionários, sacristias, casas e secretarias paroquiais. E estamos lá para recebê-los. Mais ainda. Vamos ao encontro daqueles que não mais batem. Como muitos de nossos irmãos, nos reinventamos e aprendemos a servir de novas formas para chegar àqueles que necessitam.

E sobrepondo, em nós, todas as incertezas do tempo presente, cabe aos presbíteros terem sempre uma palavra acertada aos que tem fome de consolo e conforto da alma. Aos que tem fome do pão material sobre suas mesas, deverá ter sempre o que oferecer, partilhar…  Farei aqui um pedido antes de continuarmos. Cada pessoa, cada vocação é um dom irrepetível para a Igreja, para o mundo… Lembrem-se de quem se lembra, e é esquecido.  Quem cuida também demanda cuidado.

Sinto faltar-nos um olhar, uma prece, um pensamento elevado ao céu por nós, homens eleitos, separados, consagrados, que a crise pandêmica também adoeceu, também ceifou entes queridos e amigos próximos, e ainda exige dinâmica e criatividade ao celebrar.

Por trás das lentes não se vê os improvisos e imprevistos. Não se pode focar num cem número de bancos vazios que se fazem assembleia. Não se pode falar das contas que não fecham, do Dízimo que não entra nem do saldo negativo do qual não se sai há meses… “Vai, lá! Celebre dando o melhor de si! O rebanho tem direito e urgência do entusiasmo do pastor.

Deixa suas inquietações para o travesseiro quando o sono te abandonar como tem feito há algumas muitas noites. Nada de partilhar com um irmão de ministério. Ele pode estar pior que você e pode ser, ainda, um atestado de fracasso da sua parte…”

Voltando ao objetivo da reflexão, é necessário um olhar misericordioso sobre cada um que se empenha nestes tempos, inclusive na direção dos padres, dos párocos aos vigários e colaboradores. Somos homens que temos nos desdobrado e estamos expostos ao risco do esgotamento e da fuga à essência primeira do Ministério sacerdotal em vãs compensações.

Devotem-nos a vossa oração, o vosso cuidado e atenção. A oração nos une a todos. Muitos tem nos amado e sido Miseriórdia conosco ao nos enviar um almoço, ao nos oferecer um prato especial no domingo à noite, após a trasmissão da Missa Paroquial, com a fidelidade do dízimo e ofertas enviados. Em tudo tem nos sutentado a Misericórdia de Deus. “Que sejamos dóceis, mas não omissos. Sérios, mas não severos. Não desprezemos os pobres, nem adulemos os ricos. Sejamos amáveis ao confrontarmos os pecadores, prudentes ao interrogá-los e doutos ao instruí-los”.

Esperemos Nele. “Todo sofrimento é por enquanto”.

Gratidão e perseverança a todos. Deus vos abençoe!