Comunidade Filhos de Maria Carisma,Virgem Maria Ser mãe como a Virgem Maria

Ser mãe como a Virgem Maria


“Maria é um espelho para todos nós!” (Érika Vilela)

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Toda mulher, chamada a uma maternidade biológica ou espiritual, pode inspirar-se na Mãe das mães, na Mãe de Deus.

Maria foi aquela que soube em todas as adversidades, perseverar e ver o Amor crescer. Esperou não somente por 9 meses, mas por 30 anos, para que o Seu Filho se revelasse e as Suas promessas se cumprissem. Confiou no nascimento, confiou nas perseguições, confiou sem provas, confiou na cruz e na Ressureição. Sua atitude não dependia das circunstâncias, mas da sua fé; certa de que “a Deus nada é impossível” (Lucas 1:37), não teve a sua esperança decepcionada.

Assim como ela, enfrentamos ou enfrentaremos nossas noites mal dormidas, ou uma falta de entendimento completo das situações, ou um choro ou uma dor neste caminho. Quantas vezes não repetiremos a Sua pergunta: “como se fará isso?” (Lucas 1:34).

O que fazer, se não seguir essa mesma fé? Sua confiança inabalável de que Deus cuidava de tudo, com seu Coração Imaculado e humilde que acolhia os acontecimentos, sua obediência nos sofrimentos e o seu silêncio pacificador…Não eram as situações, mas a Sua postura diante delas, que gerava a alegria e a ação de graças da sua alma de louvor.           

Que, assim como Ela, a nossa grande realização, não seja, apenas, de gerar um filho, mas de viver plenamente a vontade de Deus em nossas vidas. Será se temos unido a nossa resposta a dela? Temos sido as mesmas auxiliadoras de Deus em seu projeto criador?

Maria nos ensine e rogue por nós!

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Texto por Sárvya Karena, missionária consagrada da

Comunidade Filhos de Maria, psicóloga e mãe.

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Minha FigueiraMinha Figueira

Refletindo sobre esses 25 anos de Carisma Filhos de Maria, vem a mim a cena evangélica da entrada do Cristo em Jericó. No capítulo 19 de São Lucas é narrado o encontro de Jesus e o publicano Zaqueu. Este, baixinho, não conseguia enxergar o Messias que por ali passava. Subiu então em uma figueira comum àquela região, para poder enxergar o Salvador.

O sicômoro utilizado pelo baixinho Zaqueu não é o protagonista dessa história, mas para mim tem um relevo excepcional. Ao refletir sobre nosso Jubileu de Prata, posso arriscar em dizer que, para mim, essa figueira assemelha-se à minha vocação. Também eu, que ainda não conquistei a estatura do Cristo, precisei e preciso se ajuda para vê-Lo. 

Hoje louvo e bendigo a Deus, por ter-me dado há tantos anos a oportunidade de ver Jesus e por Ele ser visto. Sim, Ele me olhou nos olhos, amou-me e me convidou para cear com Ele. Pequeno que sou, o Bom Deus sabia que eu necessitava de ajuda. Por isso me deu um sicômoro, uma figueira bendita na qual subi há 25 anos e espero permanecer até um definitivo encontro com Ele. 

Plantado pelas mãos de minha fundadora e cultivada pelas mãos de cada irmão que passou por ele, o carisma Filhos de Maria é essa bela figueira, plantada à beira do caminho. Discreta, mas viva. Tortuosa, mas frutuosa. Pequena, mas alta o suficiente para permitir que mulheres e homens pequenos fitem e sejam fitados pelo Amor Misericordioso de Deus encarnado.

Obrigado, Senhor, pelos 25 anos da Comunidade Filhos de Maria! Gratidão à nossa fundadora, ao grupo dos primeiros e a cada membro que tocou de alguma forma essa vocação e que ainda hoje doa sua vida nele, por Amor. Sou feliz por pertencer a um povo, por ter sido olhado por Jesus e por Ele chamado, quando não tinha condições para isso. Sou feliz por ter dentro de mim a graça de um carisma genuíno no coração da Igreja. Talvez não seja coincidência que meu sobrenome, Figueiredo, signifique “lugar onde se cultiva figueira”. Sim, aquele sicômoro sobre o qual um dia subi permanece em mim, crescendo, sendo cultivado. A cada dia essa figueira me levanta e me mostra pra onde devo olhar, lembrando-me que sou pequeno, de onde venho, mas, sobretudo, recordando-me de quem me olha e a quem pertenço.

Alysson Figueiredo, co-fundador da Comunidade  Filhos de Maria